Em um país onde observamos uma vasta diversidade das comunidades indígenas, as abordagens práticas que envolvem a psicologia exigem uma atenção especial quanto as especificidades culturais, espirituais e históricas.
No Dia Internacional dos Povos Indígenas, é importante abordar a questão da saúde mental entre essas comunidades que enfrentam desafios únicos como deslocamento forçado em detrimento da exploração ambiental, discriminação e marginalização, entre outros fatores.
Muitas Organizações e profissionais de Saúde Mental buscam trabalhar no desenvolvimento de ações sensíveis à cultura dessas comunidades por meio de estudos, publicações acadêmicas e materiais produzidos por especialistas do campo da psicologia e por isso é tão relevante o apoio da sociedade na preservação dos povos originários.
O prejuizo territorial e a supressão das práticas culturais desse povo podem, além da perda de identidade, levar a um estado de desenraizamento e desesperança. Sem falar do estresse crônico, ansiedade e depressão por causa da sistemática exclusão social, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.
A ligação com a terra e toda as formas da natureza nessas comunidades indígenas tem sido constantemente ameaçadas com a degradação ambiental e as mudanças climáticas. Com isso, o modo de vida tradicional que inclui a preservação da língua e o conhecimento ancestral também correm risco de extinção dos costumes e conexão cultural.
Para a Psicologia compreender e respeitar a perspectiva e as necessidades das comunidades indígenas é fundamental para combater o estigma e a discriminação que podem afetar negativamente a saúde mental de indígenas que vivem em áreas remotas com acesso limitado de profissionais treinados e sensíveis ao atendimento psicológico.
No dia 9 de Agosto, valorize ainda mais os Povos Indígenas e compartilhe a importância da psicologia nessa perspectiva do cuidado com as nossas próprias origens.